sábado, 21 de maio de 2011

dont

hoje eu atingi o meu limite de esgotamento. dont meet me in montauk, é o nome desse blog. e agora consigo me lembrar por quê.

eu que sempre fui forte, sempre usei com orgulho minha lustrosa armadura, há dois meses levei uma espada na frestinha. depois de tanto ver prateado brilhante, de repente vi um vermelho escuro altamente assustador.

esse perder sangue deixa a gente com frio, uma espécie de hipotermia estranha... incomoda, justamente porque não melhora de jeito nenhum.

como diz guilherme, 'não estou bem certo se ainda vou sorrir sem um travo de amargura'.

eu bem que tentei sair dessa com minha saúde e sanidade inteiras. não deu.

estar sozinha é desesperador. mesmo que no meu caso, estar acompanhada frequentemente signifique carregar os outros, andar sozinha sem essas mochilas consegue ser mais desesperador ainda. estou vazia, estou passando por uma abstinência triste e amarga. estou procurando gente pra carregar, estou precisando de gente pra me carregar, e eu nunca aprendi como pedir isso.

o nervo optico dos meus olhos estão desmielinizados... o canal lacrimal, porém, anda trabalhando mais do que deveria. e mais do que eu consigo aguentar.

ouvindo: permanent - david cook

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