terça-feira, 17 de agosto de 2010

uma bosta

aí a moça cansada vira pro médico rescem formado e fala 'às vezes quando você é casada com um homem tão bom você se sente...' e ele completa '... uma bosta. eu sei bem o que é isso', imaginando a última conversa que teve com seu pai. a muié então fica impressionada por ter encontrado alguém cuja companhia fosse menos angustiante e mais uhm, aliviante. mas não era exatamente culpa dela, do rapaz ou do marido. essas coisas acontecem do nada e do nada atingem esse patamar triste e doentio.

"eu entendo bem o que é tudo isso", falo pra mim mesma.

minhas técnicas pessoais de descompressão já não são tão eficientes como antes.

mas continuo achando que a minha atitude mais evoluída do momento é me fechar numa concha. tem coisa que, além de não ser compreensível para alguns, não é totalmente da conta deles... ou dele. mesmo sendo ele o melhor homem do mundo (ou, ironicamente, exatamente por isso).

ouvindo: we are broken - paramore

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

curto

tem várias coisas simultâneas denunciando que a coisa tá feia. me canso facilmente, minha paciência anda curta... o que anda curto também é o $, mais curto do que eu acho que deveria. a energia em geral anda curta.

estou me dando conta de que minha inteligência emocional também é curta. diagnóstico: burrice emocional. que bosta. se a inteligência intelectual fosse alta, então iria compensar a porcaria da inteligência emocional baixa, mas nem isso. se eu tivesse uns peitos e bundas bons, isso compensaria qualquer das duas inteligências baixas.

resumindo: tá uma merda. e por mais que eu me esforce, tudo ainda anda curto, inclusive minha empolgação e força de vontade.

jerry iria me dar uma bronca pq isso tudo que eu falei vai contra o poder da (boa) intenção.

que se foda a boa intenção por alguns instantes.

o post tá acabando... a música tá acabando... vamos ver se amanhã retomo a luta pelos bons objetivos a longo prazo.

ouvindo: love of my life - jung sungha