quarta-feira, 6 de abril de 2011

metáforas ridículas

não pensei em nada pra escrever aqui... eu estou ciente da forma precária de pensar quando eu resolvo quase não comer... é precário mas está funcionando pra acalmar a mente... at least i feel im alive... anyway...

por muitas vezes eu quis usar o escudo da raiva, como sempre faço e sempre me protejo (do que, da dor?)... mas eu que dessa vez resolvi largar o escudo e a bosta do bombardeio está me atacando sem trégua... que caralho.

depois que o bombardeio arrancar meus braços e pernas vou usar o que? cabeçada? puta que pariu.

amigos mais evoluídos que eu (ou amigo) resolve me convencer a não pegar o escudo e me dá um endereço de uma farmácia boa pra comprar um anti-ácido pra me borifar inteira. essa farmácia é longe, é de difícil acesso, o medicamento não se compra com dinheiro e eu estou exausta.

e estou usando metáforas ridículas, de madrugada, com sono, alcool na pança (e no sangue), tabaco nos pulmões (e no sangue), com a maior cara de bunda por estar escrevendo isso publicamente.

deixa pra lá. vou deitar e amanhã é outro dia. vou deitar do lado do escudo, por precaução.

em vez do escudo, vou pegar o ursinho-de-pelúcia-da-compaixão, lembrando dos meus amigos que me querem bem. e quem sabe eu durma por estar com algo macio.

metáforas ridículas, sono, cansaço. boa noite.

ouvindo: just the way you are - boyce avenue

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