sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

silêncio

que caos. ao menos sou uma pessoa curiosa e pesquisadora, informada e ciente da minha bosta de situação.

nem rosamunde pilcher seria capaz de me descrever tão detalhadamente quanto robin norwood. não há orgulho nenhum nisso: arranjar um emprego que lide com pessoas 'carentes e cheias de dor', preferir homens complicados e cheios de problemas, ter paciência extra com situações 'abomináveis', ser exageradamente prestativa e também controladora, ter vícios comestíveis. medo de decepcionar. entre outras coisas.

feito o diagnóstico, de repente sinto a necessidade de nascer de novo...

bem, foda-se. qualquer pessoa de vinte e oito anos tem grande capacidade de nascer de novo na mesma vida, se quiser.

as pessoas do meu convívio já começaram a notar: já não sou tão bunda mole como antes. a minha prestatividade não é mais gratuita, pacientes não recebem afagos verbais, tios deixarão de me ter como sobrinha preferida, alguns muitos amigos irão fazer boneco de vudu da minha pessoa. os homens sumiram, pararam de me encher e eu parei de perturbá-los.

e isso me deixa tão aliviada. apesar de ser apenas o começo.

o silêncio é encantador pois eu me torno minha melhor amiga. se eu achava que 2011 foi um ano solitário, é porque eu não conhecia 2012. e assim, o desenho vai criando formato.

ouvindo: tema de jurassic park - john williams

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