sexta-feira, 19 de abril de 2013

erva daninha

carrie tinha uma tatuagem de erva daninha disfarçada de tribal. quer dizer, virava erva daninha só no pico da sua fúria extrema, a planta crescia e percorria todo seu corpo. era uma fleuma intensa e vigorosa alimentada pelo coraçãozinho. é, o coraçãozinho da tatuagem tribal. tatuado na superfície da pele e no âmago da alma. sei bem como cresce uma erva daninha. é do mesmo tipo que cresce no hulk. impregna tanto o rapaz hulk que ele fica da cor da planta. e com a força de oitenta tratores.

é algo incontrolável e forte. e poderoso. não tem como não se encantar com tudo isso, ainda mais quem gosta do intenso. mas talvez nem seja questão de encantar ou não. é apenas algo irritavelmente incontrolável que afeta os fleumáticos e pronto.

a gente fica puto. tudo fica parcialmente desfocado e queremos queimar tudo num raio de dois quilômetros.

só mesmo um jardineiro gentil e amoroso para aproximar-se de uma erva daninha queimante. pessoas-erva-daninha precisam de jardineiros amáveis. por outro lado, jardineiros amáveis precisam de ervas daninhas. simbiose.

é a simbiose curando o parasitismo. e assim estabelecemos o equilíbrio.

ouvindo: one simple idea - inception (hans zimmer)

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