solitude tem tudo a ver com parar. parar com tudo à nossa volta. e sobrar só eu... e eu.
deixa eu conversar um pouco comigo mesma. deixa eu tomar distância pra enxergar a totalidade da obra. porque assim de perto está tudo embaçado.
kundtz falou que se só existissem notas e nenhuma pausa, haveria uma babel. o som não soaria como música, pois seria mais parecido com uma sirene. nota e pausa. harmoniosamente. a pausa é um silêncio tão harmonioso que dentro da melodia torna a canção muito bela.
é no repouso que as fibras musculares formam micro cicatrizes. o músculo cresce. sem repouso o que resta é a lesão. (eu tinha que comentar isso).
assim como o objetivo de parar é ir em frente, o objetivo da solidão é deixá-lo mais presente e receptivo quando você estiver com alguém (kundtz again).
ok, este não é o objetivo da minha solitude (não solidão, seu kundtz!!!), mas se eu aprender isso também, é outra coisa que saio ganhando. parece uma boa. pouco a perder. muito a ganhar.
ouvindo: não existe amor em sp - crioulo (homenagem à alex)
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