este pode ser um ápice do esgotamento... um retiro aliviante rumo à futilidade... nem que seja temporário...
me dá um tapa na cara que eu não vou sentir nada. me mostra um doce pra você ver o quanto eu vou querer comer... leva esse doce embora.
eu que estava buscando um preenchimento de amor verdadeiro, de repente senti qual o gosto do nada em todas as coisas, as pequenas coisas inclusive, e todas elas. e gostei. o nada e o vazio são diferentes, mas muito parecidos. ontem o vazio, hoje o nada. a diferença é que o vazio chama, como um buraco negro, sugando desesperadamente tudo o que há em volta.
o nada não chama nada.
ele é como um carro quando acaba a gasolina, não adianta pisar lá que não vai fazer combustão.
o nada é morno, inodoro, insípido, incolor... não me incomoda, não me afeta, não me dói, não me alegra, não faz nada. simplesmente nada.
ouvindo: miss you love - silverchair
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