um dia de cada vez. pessoas incomodam. elas tentam vender a ideia de que precisamos de alegria, que alegria cura e resolve. se eu quisesse comprar algo, teria ido à loja, meu amigo. e sozinha eu mastigo o luto.
o único sentimento do luto é o medo. medo de sentir qualquer outra coisa. apatia, piano e constância. um dia de cada vez. livros suaves. movimentos basais. sem perfume. não, eu não quero associar cheiro algum a esse momento. comidas sem graça. a mesma situação do perfume.
levanta e anda, disse o meu bom senso. todo o resto se ofendeu e o ignorou. hoje ele mesmo se questiona. estamos todos perdidos aqui dentro da sala de controle. faz frio.
basal e constante. um dia de cada vez.
lendo meu último post, me convenço a ser cada dia mais basal. mais e mais.
ouvindo: dna - ludovico einaudi
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