entre uma coisa e outra existe um espaço de tempo. um vazio, simplesmente, para quem não enxerga nada lá. mas é nesse espaço que tudo está silenciosamente presente, tudo o que é invisível e impalpável, tudo o que queremos e não queremos, tudo fluindo em ebulição.
uma pausa que aparece como uma oportunidade de mudar o ser e o estar. um intervalo importante, como uma noite de sono que não podemos escapar.
pausas pequenas, pausas grandes. todas elas indicando que algo está por vir, como um prelúdio.
ouvindo: dancing in the dark - chase eagleson